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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Amizades


Acho que mais difícil do que definir o que é amor é definir o que é amizade. É porque na amizade a gente se barra no fato de poder confiar. Não sou daquelas que dizem que não existem amigos, muito pelo contrário.
Mas ultimamente tenho pensado bastante no assunto. Tenho amigos homens. A grande merda disso tudo é quando um cara não é legal com as mulheres, no sentido afetivo. Então eles esquecem que você é mulher também e vêm cheios de glorias pedindo para você apresentar uma amiga, apesar de estarem namorando, ou tico-tico no fubá. Antigamente eu erguia as mãos para o céu, e agradecia por estes caras serem apenas meus amigos e ponto. Mas depois que levei uns “galhos” e vi o quanto dói, não desejo isso para mais ninguém.
Tive um amigo meu que virou a casaca. As pessoas costumam dizer que na verdade este tipo de pessoa nunca foi verdadeiramente amigo. Mas nesse caso acredito que ele realmente mudou do Rio Itaipu para o Tietê. Triste muito triste.
Têm pessoas que você convive tanto e têm tanta coisa em comum que já tacha: AMIGA DE VERDADE. Mas isso não é o que acontece. Não chega a ser um completo estranho, mas não chega a ser amigo daqueles que você pode contar pra toda hora. É um bom colega. Tenho uma colega dessas. Ela sempre dizia que eu era engraçada e uma pessoa boa que releva tudo.
Quando percebi que a tradução disso é que eu era zoada, servia de saco de pancada e isso me fazia mal, mas eu não reclamava para agradar, mudei de postura. Ai passei a ser uma pessoa que não é mais engraçada. Coloquei na balança, vi que eu não estava em dívida com o meu também coleguismo e apertei o foda-se (desculpa gente, mas quem me ensinou a acionar esse botãozinho foi meu analista). Ou me respeita me trata do jeito que toleraria qualquer um tratar a si mesmo ou teeeeeeeeeeeeeccccc, foda-se.
Tem aquelas pessoas que você NUNCA pensou que poderia te ajudar, e esta é a pessoa que te tira da maior furada. Mesmo assim tem dois destinos. Essa pessoa te ajudou àquela hora e só, ou ela realmente vira sua amiga.
E aquelas que são realmente boas? Que você pisa na bola com elas e volta com o rabo entre as pernas e elas te recebem de braços abertos. Ás vezes dá uns petelecos na orelha também, mas depois você vê que foi merecido. Essa é para você TUKA.
Aquelas que todo mundo acha que é metida ou brava demais e quando você chega perto dela descobre que tem um coração gigante. E se diverte muito mais assistindo Bob Esponja do que colocando fotos sexs e frases de efeito no Orkut, e não tá nem ai para o que pensem disso essa é a Raquel.
Não posso deixar de falar também do quarteto fantástico da faculdade que teve um trabalho danado comigo esse ano. Mari curta e grossa, Tati que seus acessos de fúria não duram mais do que dois segundos, tamanha sua doçura e Lê que a gente vive no arranca rabo, mas se adora.
Falando em Tati, tenho uma outra Tati também, das antigas. Enrolada, amável, forte e irritadiça. Não sei como ela consegue juntar tudo isso com tanta maestria.
E têm aquelas... ah...mas aquelas INSUBSTITUIVEIS! Ponto de apoio, de consolo, mãe zona. JULIANA CAROLINE DOS SANTOS RODRIGUES. Essa é única.