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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Processo Criativo

Resolvi  colocar na minha home do Twitter que sou escritora, logo depois de ler esse post no Eu e meu ego grande  do Leo Luz. Digo isso pois apesar de sempre escrever, não me considerava "escritora" porque não vivia disso
Escrevo desde pequena. Sempre nas férias, meu avô mandava eu "ir brincar de escrever". E me comprava canetas enfeitadas, arranjava papeis. E eu adorava. Lembro até de um poema que eu fiz muito bonito, que li anos depois e nem reconhecia ser meu.
Mas eu tenho um problema. Minha inspiração anda colada com meu lado emocional. Não tem jeito.
Andei apaixonada esses dias ai e meus textos saiam forte, com vida. 
Meu processo de criação geralmente é assim:
Eu fico pensando no assunto, pensando,e ai resolvo descarregar tudo no papel. Sim, muitos textos meus tiveram seu início em um papelzinho qualquer.
Então escrevo, edito daqui, acrescento dali... como se estivesse esculpindo mesmo.
Como tudo na vida eu tenho que estar muito ligada ao que estou fazendo, para poder transpor emoção e tudo mais.
Agradeço a todos os elogios que recebo, seja aqui, seja pessoalmente, seja pelo Twitter ou pelo msn
Agradeço também as amigas Sheila Almedros e Elaine de Oliveira que sempre me ajudam a deixar o blog mais bonitinho. E agora... só amanhã.



domingo, 20 de fevereiro de 2011

Felicidades Gabriel =)

Numa noite fria em que eu me sentia vazia e confusa, mais precisamente nas primeiras horas de 21 de março de 2010, ele apareceu.
Estranho como em uma rede social que podemos usar apenas 140 caracteres, também é lugar de encontrar pessoas maravilhosas.
Eu pouco sei da sua vida. Mas ele sabe da minha vida mais do que muita gente por ai.
Desde aquela noite ele tenta me aconselhar, me dar força...apesar de nem sempre eu seguir os seus conselhos.
A unica coisa que tenho certeza é que ele é um cara muito especial. E merece toda a felicidade do mundo
Parabéns Gabriel.
Que o Cara lá de cima ilumine cada vez mais seu caminho. Mentira, quero que ele te dê cada vez mais paciência, para me aguentar

São os votos da sua amiga


Juliana Trinci

Sim. É para você




Confesso que desde pequena, meu sonho nunca foi ser a dona de casa, que fica a espera do maridinho como uma boa esposinha.
Sempre acreditei que a maternidade antes dos 30 anos não era pra mim.
Confesso também que não tenho saco para pessoas que vivem em função de namorado, ou ficam de mimimi por algo que não deu certo.
De repente, eu vejo que cai em uma cilada. Tava chata patética, implorando carinho, implorando migalhas.
Sei que estou longe de ser a pessoa que eu sonhava.
Mas eu
Sou solteira, não tenho filhos, não tenho ninguém que dependa de mim e sou livre. Se amanhã ou depois que querer mudar minha vida, EU POSSO.
Sou uma pessoa que batalhou muito para ter o grau de cultura e inteligência que eu tenho hoje.
Me permito, apenas a odiar. Tenho esse direito.
Mas do resto...como eu aprendi no blog da Natália Klein
"Baby...I don't give a damn!!"

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nunca menospreze sua capacidade de se apaixonar



Era para ser apenas sexo casual e beijo na boca. Eu não queria nada mais do que isso. e o escolhi , pois ele não me oferecia nada além disso.
Futuro nunca existiria e nunca poderia existir.
Ótimo assim.
Não estava preparada para nada mais. E nem queria.
Porem era um jogo perigoso.
Pude perceber isso no primeiro beijo.
Aquelas benditas borboletas estavam fazendo o que no meu estômago?
Fomos para um hotel, sem charme no centro de São Paulo, como tinha que ser, mas que me resultou boas fotos da Cidade.Na hora já percebi que não nasci para ser puta. Ele veio para cima de mim e eu não consegui me tranquilizar.
Precisei ser conquistada, para poder ceder. Mas isso não está no manual de etiqueta do sexo casual.
Precisei ser beijada... e as loucas daquelas borboletas se debatendo no meu estômago?? O que estavam fazendo ali???
E, no auge do sexo, que era para ser carnal eu quente, eu sinto desejo, sinto paixão... e também sinto carinho.
Eu havia me imaginado pegando minhas coisas e indo embora fria, como se tivesse tomado um café na esquina depois de sair do trabalho. Mas não foi bem assim. Ficamos abraçados e conversando... eu falando da minha vida e ele ali, me aconselhando.. ele se abrindo comigo também...TUDO ERRADO TUDO ERRADO!
Fomos, cada um para seu canto, beijo tchau!
Procurei não pensar nele no trajeto inteiro de volta para casa. Ainda bem que eu não podia ligar, e sabia que não ia me ligar. Li um dos livros que sempre carrego comigo na bolsa, aquele de assunto mais técnico possível, mais enfadonho.
Mas chegando em casa recebo o sms ... perguntando se eu cheguei bem, como eu estava. Isso foi se repetindo, repetindo... todo dia uma ligação aqui, uma mensagem acolá.
E de repente eu comecei a pensar que esse carinho até que era bom.
Era muito bom mesmo
Na verdade não conseguiria mais ficar sem
com medo ...
Acho que tô perdendo, mas não quero largar
E eis que aconteceu de novo. Todo o pseudo-amor se transformou em medo, todo medo se transformou em dor, que se transformou em obsessão.
E então acabou.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A dor necessária

É impressionante como ninguém te deixa sofrer calado. Dias desses, eu estava triste tristonha e resolvi ir para rua para espairecer.
Sentei em uma praça aqui perto de casa e comecei a olhar o nada e chorar. (sim eu estava parecendo louca).
Estava lá feliz curtindo minha tristeza (vocês entenderam) logo veio sentar uma senhora próxima e começar a falar da vida, de Deus.Levantei e fui embora.
Eu creio muito em Deus, muito mesmo. Tanto que acho que minha conversa com Ele tem que ser íntima sem intermediários. Eu já tive depressão, daquelas de ter que fazer terapia e tomar remédios. Não me envergonho mas também não me orgulho. Mas que mal há de vez em quando chorar  na pia um pouquinho?
Quero ficar triste, chorar, pensar que o erro foi eu, depois acreditar que o erro foi seu e por assim vai.
Achar que a vida não fará mais sentindo. Eu sei que isso não irá fazer sentindo ali na frente. Eu sei que eu vou rir  de ter ficado horas escutando " Sinônimos" do Zé Ramalho... Mas no momento...
Eu preciso disso! Eu preciso desta dor, deste mimimi. Claro que não vou deixar que dure para sempre.E não vai adiantar me mostrar todas as mazelas do mundo. Isso só vai piorar ainda mais
Mas preciso da dor. Preciso da dor para poder entender que acabou.
.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Parabéns Treco Treco

Roberto

Vou te oferecer o que eu tenho de mais precioso
Minhas palavras.
E como sei que você não é lá muito amigo de coisas complicadas, como paixões e textos longos tentarei ser breve.
Desejo-te os dias mais ensolarados que houverem, para que possa acordar feliz e esperançoso;
Desejo-te os dias nublados, para que não perca a capacidade de desconfiar, o que nessa vida é extremamente necessário;
Desejo-te saúde para que possa viver bem e ter forças para conseguir o pão de cada dia
Desejo-te alguma gripe, um mal estar, pois de vez em quando ser mimado é bom sim, obrigado;
Desejo-te muita sabedoria para poder lidar com as coisas da vida
Mas também desejo-lhe eterna infância, para que possa ver no sorriso da sua filha que a vida vale a pena.

Juliana Trinci Ferreira

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ego



Eu fico feliz se me elogiam. Fico feliz se falam que meu cabelo é bonito, me sinto bem ao conquistar algo que eu queria a muito tempo, adoro quando me dão algum presente.
Todos esses atos me deixam bem, me erguem a moral.
Mas o que eu não entendo é como tem gente que para se sentir bem, tem que mentir e enganar. Para se sentir alguém, tem que ver outra pessoa sofrer.
Tudo friamente planejado. Todas as mentiras calculadas passo-a-passo.
Eu sou uma pessoa ciumenta. Muito ciumenta. Ciumenta ao ver que o cara está fazendo de tudo para provocar meu ciúme e... cair feito um pato nesta cilada!
Não estou querendo passar a imagem de vítima (tô sim) mas.. pra que isso? 
Parece coisa de pessoa tão baixa...Fazer alguém  sofrer de amor, para seu Ego ficar bem.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Homem não gosta de mulher ciumenta. E o príncipe Willian me ama


Homem não gosta de mulher ciumenta.
Bem depende de que tipo de homem que você está falando. Se é um cara bem resolvido na dele, realmente, ele não vai gostar nada.
Agora se é um daqueles caras que sofre de auto-estima baixa, minha amiga...
É UMA CILADA, BINA!
Pois ele vai ficar te infernizando a vida até você soltar aquele xiliquinho básico... Básico não. Básico só vai servir para o cara te infernizar mais até você estourar de vez!
Ai vem a segunda parte... ele vai fazer você se sentir culpada, errada e desesperada. Vai falar que você está exagerando, que ele vai se afastar de você, pois todos sabem que homem DETESTA MULHER CIUMENTA. (pronto. Pode entrar o Leonard com a plaquinha Sarcasmo nessa cena).
Você, que obviamente é uma perfeita otária (se não fosse não chegaria nem perto de um débil mental desse) começa a sentir mal e vai lá implorar pelo perdão.
E então que ele a Perdoa...Gran finalle, ele venceu!
Ai assim continua... até a próxima provocação.... ou até você criar vergonha na cara e se lembrar que uma semana chorando na pia (como sugere a Tuka, do Phd ) nem doi tanto assim.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Auto Sabotagem



Era uma vez uma menina chamada Maria. Maria ficou órfã cedo e foi criada pelos seus parentes. Desde pequena, escutava que ela não era nada, que ela era feia, que morava de favor e que nunca iria ser alguém. Quando nossa querida Maria pensava em ter vontade própria sempre ouvia que era mal agradecida, que o que tinha bastava e que ela tinha que fazer de tudo para demonstrar gratidão.
E assim a menina cresceu. Como se julgava sempre menos do que os outros atraia para si pessoas que a usavam de muleta para poder lidar com a própria frustração. A sua melhor amiga sempre tentava fazer tudo que Maria fazia, mas melhor, obviamente puxando tapete de Maria.
No campo sentimental ainda era pior. Maria, por se sentir tão pouco sempre se relacionava com caras problemas. Sempre acreditou que era capaz de transformar sapos em príncipes. Nuca conseguiu. e mesmo dos sapos era a opção e nunca a prioridade.
Maria não via que apesar de ter uma vida difícil, estava fazendo consigo mesma o que todos fizeram. SE AUTO SABOTANDO

Então Maria (finalmente) acordou para a vida. Seu primeiro passo foi se afastar de todas as pessoas que a colocavam para baixo.
Aprendeu que era muito mais gostoso adquirir as coisas pelo seu próprio mérito. Aprendeu a desenvolver suas habilidades e assim ganhou novas amizades. Se viu cercada de pessoas interessantes que a queriam bem. E hoje Maria é uma pessoa mais feliz

As vezes tem coisas na vida que não podemos mudar. São fatalidades que acontecem sem termos a opção de escolher. Mas parar e ficar de cabea baixa não é a solução. Agindo assim estaremos usando uma atitude covarde, nos auto sabotando.
Cada pessoa tem dentro de si força o suficiente para crescer, ou para cair de vez. Basta escolher .