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quinta-feira, 31 de março de 2011

=(

Coração Em Desalinho Zeca Pagodinho
Numa estrada desta vida
eu te conheci oh flor
vinha tao desiludida
mal sucedida por um falso amor
dei-lhe afeto e carinho
como retribuiçao
procurastes um outro ninho
em desalinho ficou meu coraçao
meu peito agora é só paixao
meu peito agora é só paixao
tamanha desilusao
me deste oh flor
me enganei redondamente
pensando em te fazer o bem
eu me apaixonei
foi meu mal
e agora

Agora
uma enorme paixao me devora
a alegria partiu foi embora
nao sei viver sem teu amor
sozinho curto a minha dor.


http://www.vagalume.com.br/zeca-pagodinho/coracao-em-desalinho.html#ixzz1IEus9CKG

domingo, 20 de março de 2011

Assim....

Nunca foi tão importante para alguém. Nunca foi tão vital na vida de uma pessoa. Sua presença nunca foi tão despretensiosamente desejada.
Nunca te quiseram tanto, por tão pouco. Nunca te quiseram tanto, apenas por você.
Nunca dependeram tanto de uma coisa tão simples sua... afeto e carinho.
Não é muito isso. 
Mas parece que é mais divertido simplesmente negar. Vale mais para o Ego, dizer não. Melhor do que dizer uma palavra carinhosa, é culpar, é deixar que a pessoa se remoa todo dia de arrependimento, de não ter feito coisas que você não exigiria de ninguém.
Sei que não posso contar com você. Sempre soube.
Sei  também que não é hora nem momento de te esquecer.
Então fica assim.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Malu e sua dor

Update: Eu já havia escrito essa história há quase dois anos atrás. A Primeira parte pode ser vista aqui . Seria um projeto de um livro, mas resolvi publicar. Mas desta vez não tem nada a ver com meu momento atual.







Um frio daqueles de transpassar as calças e deixar os pêlos arrepiados. Braços cruzados, cabeça baixa. Resolveu apertar o passo. Talvez o frio passasse. Uma cólica insesante.
As idéias em sua mente iam e viam ignorando as propriedades ansióliticas e sedativas que o remédio prescrito pelo psquiatra informava na bula. Uma tristeza profunda...da faculdade que já estava no fim e nada de emprego na área, no curso de inglês que abandonou, os amigos que se afastaram...os poucos que continuaram não queriam mais ouvir no assunto. Se ao menos ela pudesse se entender.
Aos 27 anos não era nem a sombra da mulher que esperava ser quando tinha 17. Na verdade invejava a força e a garra, os sonhos e tudo mais que existia quando tinha 17, como se fosse uma outra mulher, uma outra pessoa.
Não entendia aquele amor estranho. Aos berros ele havia lhe dito que iriam se ver apenas na próxima sexta, e se ela não parace de chorar ele ia mudar de telefones, mudar de casa e tudo.
Amendrontada, Malu chorou, mas tratou de obedecer. Pela graça de Deus reecontrou uma amiga que não via a tempos. Lamentou-se mas resolveu deixar o telefone de lado, tentou conversar com outras pessoas...e aos poucos as coisas foram melhorando.
Quando recebeu o inesperado telefonema de Cristiano sentiu mais medo do que alegria...” Só queria saber como foi sua entrevista..” perguntou de uma forma gélida.
Malu teve vontade de dizer que ela estava perto da casa dele, que ela poderia comprar uma coisa ali mesmo para comer e eles passariam a noite juntos. Mas emudeceu, pois saberia qual seria a resposta. Um monte de gritos, ofensas e acusações do tipo “ Você é mentirosa, não tenho mais nada com você, quero te ver morta...”. Resolveu apenas falar como foi a entrevista,mas parecia que seu interlocutor a colocara para falar com as meias.
No dia seguinte saiu com a amiga que iria viajar e estava super empolgada fazendo compras.
Acabou se sentido empolgada também e curtiu aquele momento. Quando foi dormir esqueceu de tirar o celular da bolsa. De madrugada ao pega-lo viu a mensagem”boa noite”. Simples e sussinta. Mais uma vez ao invés de alegria sentiu medo. Resolver ser sussinta , para não correr o risco de ser acusada de ter rompido o trato. Para você também. E pensou que talvez não haveriam mais mensagens.
Mas no dia seguinte de novo. Voltou de uma festa, o celular de lado. A mesma mensagem. Isso a desastebilizou. Sabia que nos próximos dias iria ficar, mesmo que incôncientimente esperando a mensagem, que não viria.
Foi em um festa, viu primos que não via a tempos, se divertiu. Se sentiu livre, durante o dia inteiro. Mas a noite...a mensagem não vinha. Resolveu arriscar. Mandou ela a mensagem, que foi respondida no mesmo minuto,mas com a mesma frase. Um boa noite do Willian Bonner ia parecer um boa noite de um amigo de infância, perto daquele.
Mas a semana foi passando sem maiores pertubarções. Foi na casa de sua tia e se descobriu chorando porque quebrou uma garrafa de vinho. Depois começou a rir. O primo a olhou desconfiado, pensando talvez que ela tinha ficado louca mesmo. Ele não podia entender que sua felicidade estava justamente no fato de ter afetado seu humor de alguma forma que não tinha nada ver com Cristiano. Ele não podia entender porque ela escondia de todos que ainda estava com ele. Não era medo por falta de aprovação. Era vergonha. Vergonha de ainda estar com ele. ..continua

terça-feira, 1 de março de 2011

Fechada para balanço

Ok, Já passou. Já passou a raiva, o ódio a vontade de se vingar. Já passou o ciúme ao ver ele lambendo o #$@$$ de gente que nem liga para ele. Na verdade sinto pena.
Mas só isso.
A vida é teimosa demais, não quer ficar parada. E meu mundo continua a girar.
Agora não me peça para acreditar de novo no amor. Não me peça para confiar em alguém, para acreditar que um dia conhecerei alguém especial.
Não hoje. Não agora.
Resolvi  me fechar novamente. Se estou certa ou errada eu não sei.
Só sei que nunca mais vou me doar assim por alguém