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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Humano....


Ultimamente parece que a mãe natureza resolveu se vingar do ser humano. Tenho medo que estamos próximo do juízo final. È o mundo acabando em água. Maioria dos lugares que eu gostaria de conhecer sendo arrasados pela força da água. Então me pergunto. È o nosso fim?
Acredito que não. Sempre terá aquele motoboy que vai se arriscar para salvar uma criança, um monte de pessoas fazendo mobilizações para ajudar as famílias que perderam tudo, jornalistas sérios que não só ficam explorando a tristeza alheia, mas também colaborando com a população para cobrar dos políticos uma atitude melhor.
Sem ir muito longe, sempre vai ter aquela pessoa que te “empresta” o guarda- chuva na rua.
Acredito que a raça humana em si se auto preserva. Certo temos meia dúzia de imbecis que fazem um estrago danado. Mas sempre existe aquele que tem bom senso e pensa em coletivo (alguém ai já assistiu operação Walkiria?).

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Cabelos


Quando eu era pequena meu cabelo era bem liso. Depois não sei porque foi enrolando, enrolando, até virar um amontoado de mola. Talvez por causa dos inúmeros banhos de vinagre para matar piolho, não sei. Eu sei que o cabelo é uma merda.
Cabelo nunca é do jeito que a gente quer. Eu nem sei mais a cor natural do meu. Sei lá, talvez,cor de burro quando chove?
A moda de chamar mulheres de loira burra passou. A moda da mulher pintar cabelo de loiro não. Ele pode ficar feio ressecado, esturricado...mas está loiro é isso que importa.
E o que foi o lançamento das escovas progressivas? Cada uma com nome diferente. Em bairros de periferia quanto mais estranho o nome mais gente faz. Escova de maionese, escova de chocolate , escova de chocolate branco. Porque cabelo deve ter paladar. Até distingue o chocolate preto do branco.
E os banhos? Banho de petróleo, por exemplo. O país gasta tanto dinheiro para achar petróleo, equipamentos mil, engenheiros. Pô, é só chamar uma cabeleireira aqui do bairro. Ela acha na hora.
Quando eu era pequena olhei naquela tabelinha de preços da cabeleireira, corte à vela. Pensei que não poderia ser uma coisa tão óbvia e estaparfudia e perguntei para cabeleireira. Ela confirmou. Tem louca que paga para queimar o cabelo.
Falando em cortes...cada um que vira moda. Na minha modesta opinião, minha gente, o que foi aquela epifania de cortes a la Victoria Beckan? Se nela já ficava horrível, imagine no povo que alisava o cabelo para ficar com aquele chanel ridículo?

sábado, 23 de janeiro de 2010

A Faculdade


Não encontrei um programa gratuito para poder fazer um pod cast do meu projeto de comédia stand up. Então vai escrito mesmo. Até porque ao ouvir minha voz vocês iriam rir dela, não do que eu falasse. Bom é isso ai.
Escolhi falar da minha faculdade por motivos óbvios. Minha faculdade era uma piada.
Acho que quem montou a grade curricular foi aquele macaco da novela. A matéria documentário foi parar no último semestre. Assim, o pessoal que escolheu fazer filmagens para o Tcc teve que aprender a fazer tudo com o Caio do laboratório. Acho que é por isso que ele é mal humorado. Foi contrato como encarregado do estúdio, mas trabalha dando aulas. Quando fomos ter a primeira aula de documentário o professor perguntou o que pensavamos que era necessário fazer para montar um documentário. Roteiro, filmagens decupagem e edição. Já vamos avisando que cameras disponíveis só em janeiro de 2030. Podemos ir embora?
Eu e meu grupo resolvemos fazer uma revista. Como tivemos que pagar pelos direitos autorais das fotos não sobrou dinheiro e fizemos nós mesmas a editoriação. Tentamos usar o programa que era disponível na Faculdade, mas a revista ao invés de parecer a Revista época, ficou igual uma revista de época, estilo O Cruzeiro. Optamos por um outro programa,mas não me preocupei.Pensei que não ia contar muito, uma vez que; eu estava sendo avaliada para ser jornalista, não desgner e : era algo que era liberado pagar para terceiros fazerem. Para meu espanto não foi esse o raciocinio dos professores. Concluindo, se tiraram pontos do nosso trabalho por não ter feito bem algo que outros grupos pagaram para fazer, eu poderia ter juntado o dinheiro do lanche durante todos estes anos e comprar o trabalho inteiro. Ninguém poderia falar nada.
Tinhamos um professor que era um amor de pessoa. Em suas provas ele fazia perguntas banais mas que você tinha que responder com no mínimo 300 palavras. Ai ,de tanto querer encher linguiça em algo que poderia demostrar que sabe fácil, fácil em um paragrafo, se enrola tanto, que nem você entende mais o que escreveu.
Outra prova que não deram bananas suficientes para quem montou a grade curricular foi a matéria Jornalismo segmentado. O professor propôs como atividade a cobertura de uma feira. Teriamos adorado se fosse no primeiro semestre, e não no último que estavamos atolados no TCC. O pobre professor se contentou com três alunos no evento. Esse nem se aventurou a perguntar qual era nossa idéia de mídia segmentada.
Já no primeiro semestre tivemos uma professora que pedia que debatessemos algum tema em grupo e em seguida escrevessemos um texto. Eramos uma sala de 300 alunos e enquanto estávamos no meio do trabalho ela gritava pedindo silêncio. Porra, não era pra debater? Ou ela queria que fizessemos o trabalho na linguagem dos sinais?
Minha faculdade é tão bem quista na cidade, que ao tentarmos fazer uma entrevista com a Assessoria de imprenssa da PM, sobre o PCC, negaram. Tinham medo de ter algum membro da facção na faculdade e sofrerem represárias.
Tenho uma amiga que vai mudar o nome da faculdade no curriculum. Pelo menos ela vai conseguir que alguém continue a ler o cv dela depois de ver onde foi formada.

Colação


Um sábado indeciso que não sabia se chovia ou se fazia calor. Acompanhada pelo meu pai e minha madrasta avisto uma porção de pessoas aglomoredas na porta de uma casa de espetáculos. Indiferentes á garoa, flanelinhas gritavam “Uniradial, Uniradial”. Alguma estranha dentro de mim.
Entrei no lugar abarrotado de gente, e no início não conhecia ninguém. Quando estava quase certa que estava na colação errada, vejo a Thaty com as meninas de PP. Quase que invonlutáriamente grito: Tattttttttttttttttttttttttteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee. Abraços e beijos, quase esqueço do meu pai. Entramos para tirar fotos, a minha máquina foi confiscada. Dana-se. Passei durante 4 anos longas noites com essas pessoas, que o destino, cruel e intrátavel com certeza vai me afastar. Não há dinheiro que seja demais para uma boa lembrança.
O espaço está cheio e eu começo a gritar mais do que o meu natural. Encontro vários velhos amigos e recém colegas de profissão. Vamos vestir a , batizada pelo Bode, roupinha de Harry Potter. Encontro a Raquel, de quem pensei que nunca fosse ser amiga. Empolgada a abraço e a tiro do chão. Ela resmunga. Eu como sempre acho graça. Encontro também o André e o Moises. Ambos perguntam em uníssono como eu estou. Respondo que estou Maravilhosa, e eles ficam sinceramente felizes. Uma moça elegantemente vestida me fala oi. Demoro um pouco para reconhecer a Mônica que chegava exausta do trabalho na faculdade. Saulo e Jennifer tiram uma foto juntos. Eles se conheceram na faculdade. Assim como a Jú Almeida e o Rogério, a Letícia e o Lenim. Boba que sou, achei lindo.
A fila se forma. Na minha frente as Julianas (atualmente as duas de cabelos escuros). Logo atrás de mim, irônicamente ,aquelas que eram do meu grupo de trabalhos desde o começo; Leticía, Tatttee e Mari. Com suas caras e bocas o Bode é o primeiro da fila. Tivemos que segurar a Tateee para ela não entrar junto com o pessoal de publicidade. A Erika não chegava. Mas que diabos , cadê a Emo? O Padô estava com um copo de água na mão. Pedi um gole para ver se era água mesmo. Era e ele fez questão de deixar eu tomar toda a água. E que eu me virasse com o copinho.
A Érika chega. Uma moça que parece monitora de excursão para a Aparecida manda entrarmos. Procuro na banca pela nossa paraninfa. Fácil de encontrar. Uma cabecinha loirinha e com os olhos cheios de lágrimas. Soraia.
Nos acomodamos. Ou tentamos. Eu e a minha xará Jú Freire chegamos a conclusão que teremos uma única cadeira para as duas. Mas tudo é festa. Enquanto rola o discurso do professor que eu nunca tive aula, procuro me entreter. Reparo em um rapazinho na minha frente bem apessoado. Começa a tocar a música “oh Happy”. Eu e a Letícia entramos em uma discussão acalorada se é Jesus Born ou Wash. Para variar.
Começa a entrega de diplomas. Na fila lembro a Ju de Almeida para não pegar nossos três canudos, como faziamos na hora da chamada “ As três Julianas estão presentes!!”. A Joyce sempre tão timida ergue a voz e pede para que quando ela entrar, que lembrassemos do nosso saudoso Ricardo Casal. Creio que ao receber o canudo, seu coração bateu duplamente mais forte, porque estava recebendo por ela e pelo querido amigo. Ainda prestigiando os colegas vi uma cena que até para escrever me deixa arrepiada. Meu colega Sidney depois de pegar o canudo simbólico o ergue e grita algo. Acredito que ele não sabia que estava sendo observado mas eu sabia para quem ele estava oferecendo aquele diploma.
Aos sentarmos volto minhas atenções para o rapazinho bem apessoado. Troco olhares com a Letícia , que já entendeu. Ela cochicha algo no ouvido da Tatteeeee, que fica balançançado a cabeça em sinal de positivo. De repente ela pega a rosinha artificial que recebemos e bate no ombro do rapaz. Ao ver que ele não correspondeu, acrescenta uns tapas nas costas dele , que vira assustado. “ Qual seu nome ?” “Rodrigo” ela olha pra mim. Eu rindo litros da cena. Ela desiste de me apresentar, e simplesmete diz “ Lindo dia não?” . O rapaz vira para frente sem entender nada, eu fico rindo a Léticia brigando comigo e a Tate com cara de Ué?. A Mari com certeza se tivesse perto teria soltado em alto e bom som “ Nossa de costas ele é tão bonitinho...como pode? “. A Angelita mostra o anel que recebeu do pai. Fico emocionada.
O diretor da faculdade, Pio Benini é chamado para o discurso de encerramento. “ Nenhum pio, o Pio vai falar” Piada boba, mas é festa e todos riem. Finalmente somos liberados para os abraços. Abraço uma pessoa que já foi meu amigo. Pena.
Abraço o Sidnei. “ Nossas mães estão fazendo uma festa lá em cima Sidão”. “Uma bagunça, São Pedro vai querer expulsar elas de lá” Rimos.
Procuro a equipe do blog recém montado. Achei a Taís e a Jú de Almeida. A Érika. O Denis. O Padô sumiu, ô Padô vamos tirar uma foto para o blog. Perdemos a Jú de Almeida. Já rouca de tanto gritar, seguro a Taís pelos braços. Não sei quem mais saiu na foto. Tudo é festa.
Vou devolver as roupas, e quando vejo meu pai já está do lado de fora. Vou embora sem me despedir, mas com a certeza que esse foi o dia mais feliz da minha vida universitária.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Meu erro imperdoável...





Sim, já assiti.
O FINAL.
Lembra do final?
Tente,
tente quantas vezes preciso.
Ele NÃO nasceu pra vc.
Quem sabe...
é
melhor sua vida SEM ELE?



Quando minha prima Giovanna era apenas um bebê, ela tinha uma mania bem diferente das outras crianças. As pessoas pegavam ela no colo e a pediam para ela fazer carinho. Ela começava a passar as mãozinhas lentamente no rosto da pessoa. De repente a velociadade ia se intensificando, e ela já não estava mais fazendo carinho, mas dando tapas.
È assim que eu me sinto. As vezes tenho uma vontade, um desejo descomunal de vê-lo. Tenho vontade de deixar ele me usar como bem entender, fazer de mim o que quiser. Logo em seguida vem a vontade de nunca ter conhecido ele na minha vida. Uma vontade de esquecer ele , como se ele não tivesse importância nenhuma para mim, que não doesse a dor de ter sido rejeitada.

Como eu queria não ter chamado ele para ir no cinema;
Como eu queria nunca ter mandado as felicitações de aniversário;
Como eu queria nunca ter ligado para ele naquele domingo;
Como eu queria nunca ter me deitado com ele;
Como eu queria nunca ter dito para ele que me sentia insegura;
Como eu queria não ter demostradro minha satisfação de estar com ele;
Como eu queria nunca te-lo elogiado;
Como eu queria nunca te-lo beijado;
Como eu queria ,nunca ter perguntado para ele “sim, não ou talvez”;
Como eu queria nunca ter aceito o convite da minha amiga para aquele passeio no shopping.

Só assim eu estaria feliz, só assim eu teria me reerguido sem apoio nenhum. Porque eu cai e me
apoiei em algo bambo, e que quase me fez cair novamente.
Queria ser forte, ter auto estima. Mas a única palavra que me vêm a cabeça quando eu lembro de ter conhecido ele é IMBECIL.
Eu tenho que esquece-lo. Fato.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Aprendendo com a culpa


Por Sheila Almendros


Ele acorda todos os dias e se olha no espelho ao lavar o rosto. Pensa em como terá outro dia longo e cansativo, sem espaço para fazer planos e nem ao menos executá-los. Tudo o que lhe restou depois de uma experiência amorosa conturbadora foram cicatrizes as quais pareciam que nunca mais sarariam. Não se sentia encaixado dentro das suas próprias qualidades, pois acreditava que seus defeitos tinham maior merecimento de serem lembrados. E aquela auto-estima vivia oscilando, como se aquela que ele faz questão de tornar passado tivesse posse do controle que diminuía e aumentava a intensidade.

Dentro do ônibus, olhando vaziamente para as ruas, para os carros que passavam e os naquele trânsito caótico, pensava nas possibilidades de odiá-la para sempre. Já tinha queimado suas fotos, jogado fora todos os seus presentes, mas cada vez que se entretia com o passado, sentia-se recaído por coisas que ele sabia que não eram boas. Nunca foram saudáveis, nunca perpetuou carinho, nem tão pouco respeito.

Sentia-se tão sensível quanto uma mulher, mas não temia ser sincero com ele mesmo. E de tanto olhar para trás esqueceu-se de olhar para si mesmo, e perceber que diversos pontos positivos ainda restavam dentro de si, nessa batalha entre o costume de estar com aquele alguém que acreditava ser amor, ou progredir no amor próprio e encarar o falso sentimento como comodismo.

E milhares de mulheres tentaram entrar na sua vida. Das mais belas e gostosas, até as que considerava mulheres ideais para toda a vida. Foram várias que ele levou para sua cama e no dia seguinte queria chorar de tanta raiva que sentia. Queria se libertar – se sentia apavorado de ver que não tinha auto-controle. Era uma jaula transparente do mundo que ele mesmo se culpava por ter jogado a chave fora.

Seu pensamento foi interrompido pelo celular que vibrou no bolso. Era ela. Mais uma vez, ela. Queria atender, dizer tudo que sentia, e ao mesmo tempo, manda-la as favas, mas preferiu a ausência de palavras e não atender àquele chamado. Ele sabia que se suas lembranças já lhe causava transtornos, uma conversa logo pela manhã o deixaria pior ainda!

E chegando no trabalho, cumpriu a sua rotina: abriu seus e-mails, querendo encontrar algum com o nome dela somente para ter o gosto de sentir seu ego inflado. Apagou os spans, respondeu os essenciais e abriu uma pasta de músicas que faziam lembrar o ódio por ela. Cumpriu suas tarefas, saiu para fumar o seu cigarro e contou quantas ligações não atendidas tinha com aquele nome. Ele queria brigar na ausência de palavras: queria ler suas ofensas, mas não queria ter o direito de tréplica. E por telefone ele seria obrigado a responder.

E o dia passou sem novidade alguma. A comida no almoço estava sem gosto, o café que tomou a tarde inteira mais ainda, na internet nenhuma notícia que lhe despertava interesse e sem nenhum pique pra mudar isso tudo. Por ele, continuaria nessa condição esperando a vida passar, e torcendo para que ela passasse depressa – o pouparia de muitos esforços.

Antes de deitar, se voltou à sua crença e pediu a força superior que acreditava uma razão para mudar tudo isso. E pediu com sinceridade. Ele não acreditava que a vida não tinha significado e ela teria que ser obrigatoriamente vazia e sem nexo, a ponto de ser deixada tão de lado como havia fazendo. Não deu tempo de encerrar sua prece, pois caiu no sono antes mesmo que percebesse.

Sonhou com uma pessoa desconhecida, a qual que oferecia a paz desejada. Essa não abria a boca para falar, mas podia ouvir sua voz em seu interior. Parecia que suas palavras saiam de seus olhos, e um olhar sereno lhe transmitia segurança em confiar. A conversa nada mais era sobre seu mundinho particular. Começou questionando-lhe porque perdia tanto tempo descontando a raiva em si mesmo por um passado que ele deveria enterrar, e não ressuscitar. Mostrou-lhe que ao invés de planejar o seu futuro e traçar o presente, culpava a falta de tempo em não fazer projetos, mas perdia boa parte do seu dia pensando nela e todas as formas que podia odiá-la. Mesmo querendo arrancá-la de sua vida, teimava em fazê-la permanecer, mesmo que em pensamento. E se ambos não estavam juntos hoje por conta do mal que lhe transmitia, mesmo separados ela continuava não lhe fazendo bem, mas desta vez por sua própria culpa em não deixa-la partir de uma vez por todas.

Acordou assustado. Sentou-se na cama e passou a refletir de modo inverso ao que estava acostumado a fazer. O quanto deixou de pensar em si mesmo para pensar na que ele mais queria esquecer. Fazia tempo que ele não sabia o significado de ser feliz de verdade. Queria ter esse gostinho novamente, de poder sorrir com espontaneidade, viver sem ser dependente e provar pra si mesmo o quanto era capaz de reverter as coisas. Queria sentir tesão por outra mulher, da mesma forma que ele estava sentindo sede naquela madrugada quente. Lembrou de quantas pessoas deixou no meio do caminho, e ainda tentou entender qual caminho tinha tomado! Queria sonhar novamente com aquela figura humana que mais parecia a representação da perseverança. Acordou mais crente em si mesmo, e jurou a si mesmo que a partir daquele dia, sentiria mais o amor por si mesmo, ficaria mais mais contente com sua própria companhia, teria mais prazer me olhar para si mesmo, até diante do espelho, e acreditaria principalmente, que toda sua força e determinação seria capaz de reverter o medo de ser feliz em amor pela liberdade. A verdadeira liberdade.


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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Rotina de um quase amor


Eu o conheci/ eu me apaixonei/ele me ajudou/ele me fez sentir mulher de novo/ele curou minhas feridas/fomos felizes/ele voltou para a ex/ele quis que eu fosse a outra/eu o xinguei/eu quis ser a outra/ele não quis mais/eu chorei/eu o odiei/eu quis mata-lo/ deixei de acreditar em Deus/deixei de acreditar em anjos/eu não queria mais existir/eu tentei esquece-lo/eu quase consegui esquece-lo/mandei um e-mail de felicitações no aniversário dele/eu cobrei meu e-mail de aniversário/ ele terminou com a namorada/ mesmo assim ele ainda não queria nada sério comigo/eu fiquei confusa/eu quis ser usada/ eu quis fingir que não ia me apegar/eu cai na real/eu prometi não mais chorar/eu quero que ele se lasque/ eu não sei quem é ele.



O que é bom é para se copiar. Esta estrutura de texto foi inventada no Infinito Mental e descaradamente copiada por mim, mas com a autorização do Dan.

Letícia e Lenim

A Leticía e o Lenim fizeram fama nesse blog por protaganizarem um episódio da saga Mrs Right, O da Batata. Desde então eu venho prometendo para a Lê colocar a história dos dois aqui e sempre vou adiando. Então pedi para ela me passar um resuminho da história deles. A jornalista me mandou o depoimento que pôs para o seu publicitário no orkut.... Depois de tais palavras, não tinha mais o que acrescentar.Quer dizer, coloquei pequenas observações que estão entre parênteses.


Foi naquela noite de 17 de abril de 2006(ahá..descobri porque você sumiu do trabalho em grupo!), que de repente um menino de blusa vermelha da Adidas me chama e diz: "Eu beijo ou você me beija?". (Aula que é bom...)
E foi ali que tudo co
meçou(nos corredores da Uniradial, campus G mais precisamente)...e seis meses depois terminou (na frente do bar)...e começou e terminou... (e terminou-começou-terminou-começou)enfim três anos se passaram(enquanto esperava Leticia comia coxinha no bigode. Não, na verdade era Risolís de queijo) e agora estamos juntos novamente! (Oh Happy Day, when Jesus...Born? wash? bah deixa pra lá)
E muita coisa já mudou! (inclusive o Campus da faculdade)O meu cabelo não está mais comprido (não tá mesmo,e era até a bunda!)e nem você usa mais sua blusa vermelha!
(mentira! eu vi ele com ela outro dia)
Dessa vez vamos ficar juntos por muito tempo, vou estar ao seu lado quando sua banda fizer sucesso. (Não vai demorar)Eu vou estar ao lado quando o São Paulo ganhar novamente!(Isso sim vai demorar) Vou estar ao seu lado quando lançarem um vídeo-game novo, mas não conte comigo para jogar!!!
Seja qual for a situação sempre estarei com você,(ao menos quando ele estiver com diaréia)por que foram três longos anos longe (também, dois orgulhosos), que agora não quero perder nenhum minuto sem estar com você!
( O Casamento será em Itapecirica da Serra e a Banda do Lenim tocará a marcha nupicial. Estão todos convidados, a Lívia vai bancar a festa)

E agora o depoimento do Lenim para a Lê

Como dizer o quão importante você é para mim via depoimento ? (Escrevendo..)Poderia dizer que você é aquela que me faz sorrir mesmo quando está tudo errado.(Chamou de palhaça...)Que é aquela que me conforta depois de um dia horrível.(Sofá?)Que suporta inexplicavelmente minhas crises de mal-humor (o que o amor não faz?!)Mesmo que eu dissesse que hoje meu amor por você ultrapassa meus maiores sonhos, e como eu fui idiota em demorar 3 anos para perceber isso, ainda não seria o suficiente para expressar meus sentimentos.(ainda bem que sabe que foi idiota...)Posso dizer que ,para mim você é mais importante do que meu bem mais precioso (guitarra).Mesmo assim não bastaria, o que eu quero que você entenda é que daqui pra frente, independente do que aconteça, se irei sorrir ou se irei chorar,É ao seu lado Letícia que eu quero estar! (OHHHH...Lenim,o nosso novo Roberto Carlos)Os mais sinceros votos de amor que eu já disse a alguém.

Brincadeiras á parte desejo tudo de bom para esse casal lindo e fofo =)

O nome verdadeiro do Lenim é Denis. Mas me acostumei chama-lo de Lenim.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Entrevista com o Mazzeo





Roteirista, ator e por que não humorista, Bruno Masseo é uma figura conhecida por alguns apenas pela sua atuação no Fantástico, no quadro Cilada. Mas Bruno Mazzeo já esteve na sua vida muito antes disso. Ou vai me dizer que nunca soltou o bordão “Cala a boca Magda “ ? Pois é. Bruno foi roteirista do Sai de Baixo, a diarista e outros programas globais.
A parte, o ator também mantém um blog, no portal da Rede Globo:

Agite-Já divulgaram opiniões suas tendo o blog como referência?
Bruno-Sim, muito. Eu mesmo às vezes sugiro pra algum repórter que procure o blog.
Agite-Alguma opinião pessoal foi mal interpretada?
Bruno-Muitas. Nem todo mundo sabe interpretar texto.
Agite-Já obteve alguma crítica sobre assuntos abordados no seu blog?
Bruno-Os leitores sempre opinam bastante, então é comum terem críticas e/ou elogios.
Agite-O público que lê seu blog é o mesmo que te assiste na tv? Onde sua populariedade é maior?
Bruno-Acho que na TV a popularidade é maior. Aliás, bem maior.


O blog do Mazeo tem a mesma linguaguem caracteristica do ator, um humor sarcático cheio de críticas. Vale a pena conferir.
Esse post logo estára no Agite

Assopandro as velinhas







Normalmente nos meus aniversários eu costumo gostar de ter pessoas ao meu redor. Esse ano, não sei porque, preferi estar só comigo mesma. Ao som de Iniveted, da Alanis, comecei a fazer aquelas reflexões que costumamos ou deveriamos fazer ao fim de ano.
As pessoas tendem a supervalorizar o amor e esquecem do ódio. O amor é bom, o ódio é mau. É bonito sentir amor por alguém , o difícil é odiar. Junto com o ódio vem a raiva que você tem de si mesma e que não consegue se perdoar.
E perdoar não é uma empresa fácil, embora comentem por ai. É mais fácil deixar de amar alguém do que odiar.
Tomo uma taça de vinho branco para tentar amenizar a dor que tenho dentro de mim. De ver que as pessoas me acham uma pessoa fria , calculista e sem escrúpulos e não poder mudar nada disso. É a minha essência.
Sou cruel comigo mesma. Me culpo pelo emprego que eu não consegui, pelo amor que foi frustado, por não ser tão interressante quanto minhas amigas, pelos projetos que eu comecei e não deu certo e pelas escolhas do passado. Se eu pudesse voltar atrás e falar um singelo NÃO...
Saber que ele realmente existiu e ainda existe.
Sei que eu não sou a única a pensar assim. Acredito que eu não fui a única criada para ser a mulher perfeita e quando o mundo real aparece, se sente frustada por não ser. Por não ser a mais bonita, a mais inteligente, a mais esperta. Aquela que sabe amar e ser amada.
Não me explicaram nada que quando eu tinha que amar ao próximo era necessário eu amar a mim mesma. Não explicaram que antes de dar a outra face para o outro bater eu teria que dar a outra face para mim mesma. Como eu gostaria de ter nascido inocente e com o complexo de Poliana...
Esse texto foi feito para o PHD em sei lá o que

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Meu erro





"Mesmo querendo eu não vou me enganar

Eu conheço seus passos, eu vejo seus erros

NÃO HÁ NADA DE NOVO..AINDA SOMOS IGUAIS

Então não me chame, não olhe pra trás

Você diz não saber, o que houve de errado

e MEU ERRO foi crer

Que estar ao seu lado..

Bastaria

Ai Meu Deus era tudo o que eu queria

Eu dizia ao seu nome

Não me abandone jamais"

Aquela que foi mais forte do que eu


Tinha acabado de entrar na faculdade. Ainda nova, convivendo com pessoas de diversas idades, estudando o que gostava e cada vez mais perto de realizar o sonho do “ o que eu quero ser quando crescer”.
Tudo para ela era uma doce novidade. Nesse vai e vem, na interação natural que havia entre alunos do primeiro semestre, conheceu pessoas de outras salas, pessoas que tinham o mesmo sonho que ela, as mesmas sensações e as mesmas expectativas. No meio disso tudo conheceu ele.
No início do namoro todos diziam que haviam nascido um para o outro. Aparentavam ser o casal perfeito, e assim ela acreditava ser. O acompanhava nos ensaios da banda sempre. Não soube nem quando nem como, mas passou a viver o mundo dele e esqueceu do seu. Assim como a vida dele, a vida dela também se restringia a banda. Suas amigas começaram a ser as namoradas dos meninos da banda. Se afastou da família que era contra o namoro. Porra, mas não entendiam que eles nasceram um para o outro? Todo mundo dizia isso!
Conhecia todas as pessoas da sala dele. Em compensação na sua própria sala..tinha gente que não sabia nem se ainda estava matriculada.
Cada vez mais foi deixando de ser ela pra ser “eles”. Com o tempo, a paixão a meiguice o carinho foi se extinguindo. Mais em frente o respeito também foi acabando. Mas ela acreditava que isso era normal. Afinal nem tudo é como os contos de fadas. Esse era seu destino, a vida que lhe fora reservada. Mas o importante era que combinavam. Todos sabiam disso.
Até que um belo dia, a ficha caiu. Olhou para si mesma e viu que não estava feliz. Iam se casar, combinavam, ela o apoiava mas não recebia retorno.Não era isso que ela queria. Ela não era uma peça de roupa que se contentaria em ser adequada a ele e parecer bem aos outros. Ela queria ser AMADA! Dane-se que para isso teria que abrir mão de tudo o que os outros achavam certo ou não.
Quando deu esse passo, óbvio que não foi aplaudida. Ele mesmo não aceitou bem a idéia, menos por amor do que pela sensação de perder algo que lhe parecia seu.
Mesmo assim ela se manteve forte e inflexivel. E hoje voltou a ter a SUA vida. E nem liga se as pessoas acham que isso combina ou não com ela.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Blogosfera..


Como faço aniversário em janeiro, me dei o luxo de começar o ano mesmo no dia do meu aniversário.


2009 era um ano que prometia muito..e ficou só na promessa.

Parece que morri e renasci em 2008. Chego aos meus 28 anos com um diploma de bacharel na mão, cabelos loiros, laptop na mão,jornalista com Mtb , fazendo terapia e com um novo sorriso (vou aposentar o aparelho e colocar resina..bem mais fácil).

No ano que passou tiveram vezes que este blog foi a única maneira de aliviar minha dor.

Então eu pretendo não usa-lo mais para coisas vãs. Estou devendo um post para a Thaís , colega de faculdade e autora do blog http://taisgomes.blog.terra.com.br/ , e também prometi contar a história da Erika, também colega de faculdade e autora do blog http://srtakikahh.blogspot.com/ .

Além disso vou manter no blog meus contos...

O Agite é um agradável presente, um aprendizado delicioso, que eu pretendo fazer que cresça bastante.

Aliás cada vez mais apaixonada pela blogosfera, estou dando uma de caça-talentos : Extasiada com os textos do meu querido Rafa. Seu blog demonstra que pouca idade não interfere em nada na sensiblidade http://urlovertoo.blogspot.com/ .

Saudade de alguns que foram, surpresa por alguns que reapareceram, feliz por aqueles que nunca sumiram, como é o caso da minha amigona Sheila Almendros , a Tuka do PhD http://phdemseilaoque.blogspot.com/ .

Deu para perceber que 2010 vai ser meu ano blogueira, né?