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domingo, 3 de abril de 2011

DOR


Estava tudo no seu devido lugar. Estagnado, sim, mas estava lá.
Não machucava, não feria.
Agora está tudo uma bagunça total... é a vida prestando conta.
Sem ninguém para confiar e sem ter para onde correr ainda tenho que escutar que faço papel de vítima. Que com meu desespero afasto as pessoas.
Na minha pele ninguém quer estar né.
Ai vem babaca me falar que eu tenho que tocar a bola pra frente, seguir meu rumo. Eu tava nele, merda. Tava quieta na minha.
Assopra depois morde. Cativa depois joga fora.
Não tenho paciência para isso.

3 comentários:

  1. Ai amiga, nem sei o que te dizer. Espero que seu coração supere isso. Não esqueça que TUDO nessa vida PASSA! Isso é o que me conforta quando estou mal.
    Melhoras querida!

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  2. Eeei,
    estou seguindo. Segue de volta??

    Beijo :*
    http://noscontosdefada.blogspot.com/

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  3. Toda dor pesa, mas, infeliz ou felizmente, não existe unidade de medida para o sofrimento. Cada um é que sabe o tamanho da sua dor, e ninguém tem de dar palpite sobre isso.

    Pise nas tamancas, solte os cachorros, chute o balde com toda a força da sua indignação, Juliana. Isso gera graves danos sócio-afetivos, né? Gera, mas dane-se: consertar os estragos é pra depois, faz parte do orçamento da reconstrução. E os bons, as pessoas que realmente contam, por mais que se afastem, depois voltam. Esteja de pé assim que puder, íntegra, pronta para recebê-los de coração em forma e de braços abertos.

    Beijos

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